O que previne
Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.
Indicações
- Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.
Contraindicação
- Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Esquema de doses
- Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.
- Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
- Para menores de 3 anos, na dependência da bula do fabricante, o volume a ser aplicado em cada dose pode ser de 0,25 mL ou 0,5 mL.
Cuidado antes, durante e após a vacinação
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
- Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.
- No caso de história de síndrome de Guillain-Barré (SGB) até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de administrar nova dose.
- Excetuando os casos aqui citados, não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
- Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
- Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
- Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne
O herpes zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, e sua principal complicação, a
neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e
extremamente debilitante.
Indicações
- A vacina está licenciada para pessoas com 50 anos ou mais e é recomendada como rotina para maiores 60 anos de idade.
Contraindicação
- Pessoas imunodeprimidas.
- Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina.
- Pessoas com tuberculose ativa não tratada.
- Gestantes.
Esquema de doses
Cuidado antes, durante e após a vacinação
- A vacinação não requer qualquer cuidado prévio.
- Adiar a vacinação em caso de doença febril aguda.
- A vacinação de pessoas portadoras do vírus HIV deve ser avaliada por médico, que pode prescrevê-la se não houver comprometimento do sistema imunológico.
- No caso de pacientes que já tiveram herpes zóster oftálmico, ainda não existem dados suficientes para indicar ou contraindicar a vacina.
- Após quadro de herpes zóster, é preciso aguardar um ano para aplicar a vacina.
- Até o momento não foi observada transmissão do vírus vacinal e doença (varicela) a partir de indivíduos que receberam a vacina varicela zóster.
O que previne
Infecção do fígado (hepatite) causada pelo vírus da hepatite B.
Indicações
- Para pessoas de todas as faixas etárias. Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica – forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer.
- Especialmente indicada para gestantes não vacinadas.
Contraindicação
- Não deve ser aplicada em pessoas que apresentaram anafilaxia com qualquer componente da vacina ou com dose anterior. Ou nas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Esquema de doses
- Para a vacinação rotineira de crianças, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou o esquema de quatro doses: ao nascimento e aos 2, 4 e 6 meses de vida. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam os esquemas de quatro doses (adotado pelo PNI) ou de três doses: ao nascimento e aos 2 e 6 meses de vida.
- Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos (eventualmente não vacinados no primeiro ano de vida), o PNI, a SBP e a SBIm recomendam três doses com intervalo de um mês entre primeira e a segunda e de cinco meses da segunda para a terceira.
- Prematuros vacinados ao nascer necessitam, obrigatoriamente, de quatro doses.
- Para crianças a partir de 12 meses de idade, adolescentes e adultos, as clínicas privadas de vacinação dispõem ainda da vacina que combina hepatite A e hepatite B em uma única injeção. Em menores de 16 anos, duas doses com intervalo de seis meses. Nas maiores, o esquema é de três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda e de cinco meses da segunda para a terceira.
- Pessoas com comprometimento do sistema imunológico necessitam de dose dobrada em quatro aplicações (esquema 0-1-2-6 meses), para melhorar a resposta ao estímulo produzido pela vacina. Devem realizar exames periódicos para acompanhar os níveis de anticorpos e, sempre que a quantidade diminuir, receber um reforço com dose dobrada.
Cuidado antes, durante e após a vacinação
- Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
- Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
- Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
- Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais que 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne
Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de HPV 6,11,16,18. Também
previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).
Indicações
- O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina para:
- o Meninas de 9 a 14 anos de idade;
- o Meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose;
- o Meninos de 11 a 14 anos;
- o Indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: convivendo com HIV/Aids; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea.
- A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e jovens de 9 a 26 anos. Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem ser beneficiados com a vacinação, de acordo com critério médico.
Contraindicação
- Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.
Esquema de doses
- A vacina é licenciada para meninas e mulheres a partir dos 9 anos aos 45 anos e para meninos e homens entre 9 e 26 anos. O esquema deve ser iniciado o mais cedo possível.
- São recomendadas duas ou três doses, dependendo da idade de início da vacinação.
- Para meninas e meninos de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias são indicadas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas (0 – 6 meses).
- A partir dos 15 anos, são três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 – 1 a 2 – 6 meses).
- Independentemente da idade, meninas e mulheres imunodeprimidas por doença ou tratamento devem receber três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose (0 – 1 a 2 – 6 meses).
Cuidado antes, durante e após a vacinação
- Antes da vacinação, é preciso questionar a mulher sobre a possibilidade de gravidez. Contudo, se a vacina for aplicada sem que se saiba da gravidez, nenhuma intervenção se faz necessária.
- Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
- Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
- Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
- Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne
O que previne
Sarampo, caxumba e rubéola.
Indicações
- Crianças, adolescentes e adultos
Contraindicação
- Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
- A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. Teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
Esquema de doses
- Para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.
- Em situação de risco para o sarampo – por exemplo, surto ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam a ser necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
- Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com a vacina varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas (SCR e varicela) ou a combinada (tetraviral: SCR-V).
- Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
- Na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação infantil, a primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade; e aos 15 meses (quando é utilizada a vacina combinada à vacina varicela [tetraviral: SCR-V]). Também podem se vacinar gratuitamente indivídos até 29 anos (duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias) e indivíduos entre 30 e 49 anos (uma dose).
- Indivíduos com história pregressa de sarampo, caxumba e rubéola são considerados imunizados contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
Cuidado antes, durante e após a vacinação
- Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.
- Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento.
- Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
- É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
- Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
- Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
- Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
O que previne
Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria
meningococo do tipo B.
Indicações
- Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
- Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
- Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
- Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Contraindicação
- Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses
- As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço (entre os 12 e 15 meses) na vacinação infantil. No entanto, caso a primeira dose não seja aplicada aos três meses de vida, o esquema pode variar:
- Faixa etária de início da vacinação: 3 a 5 meses;
- Número de doses: Duas doses;
- Intervalo entre doses: Dois meses;
- Reforço: Uma dose entre 12 e 15 meses, no mínimo seis meses após a último dose do esquema primário
- Faixa etária de início da vacinação: 6 a 11 meses;
- Número de doses: Duas doses;
- Intervalo entre doses: Dois meses;
- Reforço: Uma dose entre 12 e 15 meses, no mínimo dois meses após a último dose do esquema primário.
- Faixa etária de início da vacinação: 12 a 23 meses;
- Número de doses: Duas doses;
- Intervalo entre doses: Dois meses;
- Reforço: Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses em relação à última dose do esquema primário
- Crianças a partir de 24 meses e adolescentes devem receber duas doses, com intervalo de um mês, sem reforços. O mesmo vale para adultos com até 50 anos em situações que justifiquem a vacinação.
- A vacinação pode ser antecipada para os 2 meses de vida. Nesse caso, são recomendadas três doses, com intervalo mínimo de um mês, e uma dose de reforço entre os 12 e 15 meses, com intervalo de seis meses em relação às doses do esquema primária.
Cuidado antes, durante e após a vacinação
- A administração de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina.
- Não são necessários outros cuidados especiais antes da vacinação.
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
- Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
- Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço
- que a realizou.
- Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
- Evitar aplicação simultânea com as vacinas tríplice bacteriana, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, para reduzir chance de febre alta após a vacinação.
- Pode ser aplicada no mesmo momento em que as vacinas meningocócicas ACWY ou C.