Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria
meningococo do tipo B.
Indicações
Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Contraindicação
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Esquema de doses
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço (entre os 12 e 15 meses) na vacinação infantil. No entanto, caso a primeira dose não seja aplicada aos três meses de vida, o esquema pode variar:
Faixa etária de início da vacinação: 3 a 5 meses;
Número de doses: Duas doses;
Intervalo entre doses: Dois meses;
Reforço: Uma dose entre 12 e 15 meses, no mínimo seis meses após a último dose do esquema primário
Faixa etária de início da vacinação: 6 a 11 meses;
Número de doses: Duas doses;
Intervalo entre doses: Dois meses;
Reforço: Uma dose entre 12 e 15 meses, no mínimo dois meses após a último dose do esquema primário.
Faixa etária de início da vacinação: 12 a 23 meses;
Número de doses: Duas doses;
Intervalo entre doses: Dois meses;
Reforço: Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses em relação à última dose do esquema primário
Crianças a partir de 24 meses e adolescentes devem receber duas doses, com intervalo de um mês, sem reforços. O mesmo vale para adultos com até 50 anos em situações que justifiquem a vacinação.
A vacinação pode ser antecipada para os 2 meses de vida. Nesse caso, são recomendadas três doses, com intervalo mínimo de um mês, e uma dose de reforço entre os 12 e 15 meses, com intervalo de seis meses em relação às doses do esquema primária.
Cuidado antes, durante e após a vacinação
A administração de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina.
Não são necessários outros cuidados especiais antes da vacinação.
Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço
que a realizou.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Evitar aplicação simultânea com as vacinas tríplice bacteriana, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, para reduzir chance de febre alta após a vacinação.
Pode ser aplicada no mesmo momento em que as vacinas meningocócicas ACWY ou C.